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O Carvalho-Alvarinho é uma árvore de copa alta, até 45 m, e larga, com um formato irregular, de tronco alto e largo, cuja casca é clara e lisas nas árvores jovens, tornando-se mais gretada e castanho-escura conforme se torna mais velha. Têm uma longevidade de 500 a 1000 anos, com alguns espécimes que chegam aos 1500. É caduca e as suas folhas são simples, de cor verde na página superior e pálidas na página inferior. Tornam-se castanho-alaranjadas no outono e têm entre 5 e 19 cm de comprimento, com saliências desiguais.

Flora entre abril e maio, cujas flores masculinas são espigas pendentes que medem entre 5 e 13 cm e têm cor verde amarelada. Quanto às flores femininas são avermelhadas, em grupos de 2 ou 3 flores pequenas e arredondadas. As bolotas são apenas produzidas quando a árvore atinge os 40 anos, ou mais, e o seu pico de produção máxima ocorre cerca dos 120 anos de idade. A sua maturação ocorre entre setembro e outubro. São castanhas-claras, ovais e com 1,5 a 4,0cm de comprimento. Naturalmente, distribui-se no centro, oeste e norte da Europa, e em Portugal ocorre no Noroeste e na Serra de Sintra.

 

Mitologicamente, o carvalho-alvarinho teve uma grande importância nas culturas europeias, sagrada para muitos deuses, incluindo Zeus (Grécia), Júpiter (Roma) e Dagda (Celta). Muitas são as casas reais que têm, ainda hoje, algum tipo de associação às suas folhas e/ou frutos (escudos de armas, por exemplo). O nome eleito por Lineu para esta espécie – robur – era o termo utilizado para designação de madeiras de grande dureza e solidez, bem como para características humanas, como a força do carácter.

Carvalho-Alvarinho (Quercus robur L.)

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