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Pinheiro-manso (Pinus pinea)

Pinus pinea, mais conhecido por pinheiro-manso, e uma árvore de folha persistente, apresenta crescimento lento e pode atingir até cerca de 25 metros de altura. Esta árvore apresenta uma copa ampla, semi-arredondada e ramificada, apenas, na parte superior. O seu tronco e cinzento-avermelhado, fendido na longitudinal e desagrega-se em placas. Os seus ramos começam por ser acinzentados, no entanto, com o passar dos anos, tornam-se castanhos. As folhas são aciculares, ou seja, assemelham-se a agulhas com cerca de 10 a 20 centímetros e agrupam-se aos pares. O pinheiro manso floresce em abril e as suas flores são amareladas. O seu fruto, a pinha, começa a ser produzido a partir do terceiro ano, tem uma forma ovoide a globosa, com 8 a 15 centímetros de comprimento e entre as suas escamas encontram-se as sementes (os pinhões) que apresentam cobertura lenhosa e uma ala curta e caduca. Os pinhões são bastante nutritivos e, por isso, utilizados para a alimentação humana, possuindo um valor comercial elevado. Quanto a sua distribuição geográfica, esta arvore e tradicional do sul da europa e oeste da asia. Em Portugal e muito usada em povoamentos monoespecíficos na zona litoral e em povoamentos mistos, nas zonas mais interiores, no entanto pode ser encontrada um pouco por todo o país.

A título de curiosidade, o pinheiro-manso tem uma longevidade media de 200 anos, no entanto, existem exemplares com 500 anos de idade. A sua madeira e usada em carpintaria e construção naval, e produz resina, se bem que menos explorada que a do pinheiro bravo. Permite tirar rendimento florestal de terrenos que sejam pouco férteis. Propaga-se por disseminação das sementes.

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